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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Agentes penitenciários deflagram greve em Rondônia

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Em Vilhena, agentes penitenciários se reuniram na frente do Centro de Ressocialização Cone Sul (Foto: Ricardo Araújo/ Rede Amazônica/Reprodução)
Em Vilhena, agentes penitenciários se reuniram na frente do Centro de Ressocialização Cone Sul (Foto: Ricardo Araújo/ Rede Amazônica/Reprodução)

Agentes penitenciários e socioeducadores de Rondônia declararam greve por tempo indeterminado na manhã desta quinta-feira (26). De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, 70% do efetivo do sistema prisional estão em greve.

Segundo Pereira, as principais reivindicações são a falta de pagamento de insalubridade e adicional noturno, entre outras. “É previsto em lei esses pagamentos e o Governo não tem cumprindo, além disso, reivindicamos o pagamento da mudança de classe, que ocorre a cada quatro anos. Sem contar o Plano de Cargos e Carreiras (PCCR), que ainda não foi aprovado e vem sendo discutido desde 2011” explicou Pereira.

O presidente disse ainda que o sistema prisional está precário e com pouco efetivo. “Hoje em dia, apenas dez agentes cuidam de uma carceragem. O ideal era ser 18, mas não é essa a realidade que vivemos. A nossa greve não é para prejudicar, mas sim para ajudar os presídios. Por isso, 70% do nosso efetivo de todo o estado aderiu à greve, totalizando 2,5 mil servidores”, informou Pereira.

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Conforme o Singeperon, além das casas de detenções, as unidades socioeducativas espalhadas pelo estado também aderiram a greve.

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Vilhena
Em Vilhena os agentes penitenciários se reuniram na frente do Centro de Ressocialização Cone Sul, na manhã desta quinta-feira (16). Durante o período de greve, a categoria pretende realizar manifestações nas ruas, em frente à Casa de Detenção e do albergue do município.

No Centro de Ressocialização, as visitas acontecem às quintas e sextas-feiras. A Polícia Militar está prestando apoio na fiscalização dos visitantes. Já na Casa de Detenção, as visitas que ocorrem às quartas e quintas-feiras, foram suspensas nesta quinta-feira (16).

No município, há cerca de 110 agentes, e 30% continuam trabalhando, conforme a categoria.

Em nota, a assessoria do Governo de Rondônia, informou que nos últimos seis anos houve aumento de salários aos grevistas e que também investiu em equipamentos de proteção. O Governo informou ainda que tem se empenhado para a criação e implementação dos Planos de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores públicos, mas o cenário econômico inviabiliza qualquer medida que aumente os gastos públicos.
A nota diz que uma decisão judicial não aprova o movimento grevista e que os servidores precisam pensar com cautela sobre a situação enfrentada pelo Estado.

 

Fonte: G1/RO

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