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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Bancários de Rondônia encerram greve após 1 mês

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bancos

Os bancários de Rondônia decidiram, na noite desta quinta-feira (6), encerrar a greve que foi iniciada há mais de um mês em todo país. A paralisação chegou ao fim após eles aceitarem o acordo proposto pela Federação Nacional do Bancos (Fenaban), que inclui reajuste salarial de 8% e abono de R$ 3,5 mil. Mais de 110 agências bancárias fecharam na greve somente em RO. O atendimento ao público do estado retorna na sexta-feira (7).

De acordo com o Sindicado dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (Seeb-RO), os trabalhadores aceitaram o acordo da Fenabran, que além do aumento de 8% na folha e abono de R$ 3,5 mil, inclui reajuste de 15% no vale alimentação, 10% no vale refeição, anistia dos dias parados, participação dos lucros e resultados com até 90% dos salários.

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A proposta também permite participação de 2,2% nos lucros líquidos dos bancos, de forma igualitária. Os bancos também se comprometeram a garantir aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas. As propostas são válidas por dois anos.

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Conforme José Pinheiro de Oliveira, presidente do Seeb, as propostas foram votadas na noite desta quinta-feira em uma assembleia com os trabalhadores e os bancos voltam ao atendimento normal já nesta sexta-feira.

Greve nacional
Os bancários pediam a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real (totalizando 14,78% de reajuste), valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) e PLR de três salários mais R$ 8.317,90.

Antes do início da greve, no dia 29 de agosto, os bancos propuseram reajuste de 6,5%. Novas propostas foram apresentadas nos dias 9 e 28 de setembro, de reajuste de 7%. Todas foram rejeitadas pelos bancários, que decidiram manter a greve por tempo indeterminado.

Transtornos
Por causa da paralisação em Rondônia, vários clientes dos bancos públicos e privados reclamaram de transtornos. Elessandra Rabelo, por exemplo, procurou várias vezes o banco para tentar sacar o seguro-desemprego até conseguir.

“Era para eu receber dia 23 de setembro. Eu só consigo sacar na boca do caixa, pois meu cartão veio errado. Fui três vezes na agência. Está tão difícil que na minha casa até a comida já está acabando, fora as contas atrasadas”, desabafou a cliente ao G1 no último dia 4 de setembro.

A pensionista Maria Cássia precisou percorrer 880 quilômetros do Amazonas para desbloquear o cartão em Porto Velho, mas não conseguiu por causa da greve. “Vim de Manaus para poder resolver o problema do meu cartão que está bloqueado. Tive que pagar uma passagem caríssima e chegando aqui não fui atendida “, disse na época.

 

Fonte: G1

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