PROPINODUTO 
Até o momento mais de 15 pessoas foram ouvidas dentro da Operação Ficus. As investigações começaram em 2015 na Operação Stigma comandada pelo Delegado Regional Flori Cordeiro
Uma nova etapa da Operação “Ficus” aconteceu na manhã desta terça-feira, 13 de setembro, na cidade de Vilhena e, para falar sobre as novas prisões, os Delegados da Polícia Federal, Bruno Zane e Tiago Gaiga concederam uma entrevista à imprensa local para detalhar a segunda fase da Operação que visa desarticular esquema de propina e lavagem de dinheiro no município de Vilhena.
Conforme o Delegado Tiago Gaiga que comandou as prisões desta terça-feira, 13, foi dado cumprimento a 4 mandados de prisão (sendo 2 preventivas e 2 temporárias), 07 mandados de busca a apreensão e duas de condução coercitiva, pelo esquema de superfaturamento das obras de pavimentação asfáltica e drenagem pluvial da Avenida Tancredo Neves. Dos 04 mandados de prisão expedidos nesta manhã, dois deles já foram sido cumpridos na primeira fase da operação (ontem), tendo em vista que são os mesmos envolvidos, trata-se de Fausto Moura, dono da empresa Projetus e Gustavo Valmorbida, ex-secretário municipal.
Durante a coletiva, o Delegado especificou que o superfaturamento das obras de pavimentação asfáltica da Av. Tancredo Neves está avaliada em 3.2 milhões (atualizados até 2015). “Vários itens que foram superfaturados, tais como, índice de registramento, pagamento de produção de cascalho 6 x ao valor normal, entre outros”, diz Delegado.
Quanto ao envolvimento da Empresa HC Construtora, o Delegado também informou que dita empresa era a responsável pela fiscalização das medições na época da licitação, entretanto, a empresa em conluio com a Prefeitura para poder receber adiantado assina as medições sem as mesmas serem realizadas, tudo com o intuito de receber pela liberação do recurso vindo do Ministério da Cidade.
Texto e foto: Redação
