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Terça-feira, 19 de março de 2024 -





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Polícia Civil de Vilhena conclui inquérito sobre morte do caminhoneiro José Batistela

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Durante as investigações, a polícia civil constatou que, no dia do crime, a esposa e a filha de 2 anos do indiciado estavam junto com ele

Willians Maciel está preso na Casa de Detenção de Vilhena (Foto: Arquivo Pessoal)

O Delegado Núbio Lopes, titular da Delegacia de Homicídios de Vilhena, concedeu uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (21), e deu detalhes sobre o inquérito que apurou a morte do caminhoneiro, José Batistela de 70 anos, no dia 30 de maio, na BR 364 em Vilhena.

Segundo Núbio, após cometer o crime, o indiciado Willians Maciel Dias, de 32 anos, que atualmente está preso, fugiu do local. Equipes de investigações da Polícia Civil, conseguiram acessar imagens de câmeras de estabelecimentos, e viram que logo atrás do caminhão da vítima, vinha outro veículo.

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Com base nas imagens do caminhão, a polícia identificou a empresa e levantou à identidade do motorista. Em contato com ele, os investigadores apuraram que o motorista se deu conta de uma manobra abrupta do caminhão conduzido pela vítima, à direita, seguida de choque contra o guard rail, o que lhe obrigou a realizar uma manobra evasiva.

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Segundo o motorista, ele percebeu que o para-brisa do caminhão conduzido pela vítima estava quebrado e, mesmo desejando parar o veículo que conduzia, não poderia por conta do rastreamento veicular, já qual lhe traria problemas de ordem profissional.

O motorista explicou também, que estacionou no Posto Fiscal e, em contato com outros condutores lhe disseram que um motorista de um veículo, modelo GOL, cor preta, teria jogado pedras contra os caminhões que trafegavam de Vilhena (RO) sentido Cuiabá (MT).

O delegado disse que, a partir dessa informação, os investigadores levantaram imagens de veículos com características semelhantes em vários pontos da região, e depois realizaram um trabalho de campo, na qual, identificaram os suspeitos pelos seus apelidos.

A partir das investigações, a polícia conseguiu encontrar a empresa onde um deles trabalhava e levantaram os nomes. Entre os suspeitos estava o indiciado Willians Maciel Dias, conhecido como “Javali”, que tinha em seu nome um veículo com características idênticas.

A polícia pegou o endereço do suspeito e foi até a residência, chegando lá, encontraram um veículo Gol, de cor preta, estacionado dentro das dependências da casa e escondido de uma maneira que ficava fora do campo de visão das pessoas que trafegam pela rua.

Veículo apreendido pela Polícia Civil (Foto: Folha de Vilhena)

Núbio disse que os investigadores analisaram o veículo na casa e viram que era idêntico das imagens das câmeras de monitoramento. Em contato com a esposa de Willians, ela apontou a autoria criminosa ao marido e declinou outros elementos de informação.

Depois disso, a polícia intimou os suspeitos conhecidos como “Borracheiro” e “Pepita” que compareceram à Delegacia de Polícia e deram seus depoimentos. Depois disso, Willians Maciel Dias, teve sua prisão preventiva decretada pela justiça como autor do crime.

Conforme o delegado, no dia do crime que vitimou o caminhoneiro José Batistela, de 70 anos, a esposa de Willians e a filha de 2 anos estavam junto com o indiciado no banco do passageiro do carro.

Pedra que mato José Batistela foi arremessada contra o para-brisa do veículo que ele dirigia Foto: Reprodução Facebook

Ainda, segundo Núbio, pouco tempo antes do crime, os suspeitos Willians, Borracheiro e Pepita, colheram diversas pedras para jogar contra caminhões que abandonassem o movimento grevista.

Entretanto, Núbio explica que as circunstancias revelaram que Borracheiro e Pepita, desistiram da ideia e pediram a Willians que os deixassem num posto próximo das imediações. Contudo, Willians não desistiu do ato. A esposa de Willians, desde o princípio, estava pedindo ao marido e aos demais para que desistissem da ideia, pois achava errado.

(Foto: PRF/Divulgação)

Após deixar Borracheiro e Pepita num Posto das imediações, Willians dirigiu seu automóvel até o local do crime e ao cruzar com o caminhão de Jose Batistela, pegou uma pedra de 1kg e 950 gramas e jogou contra o para-brisa, matando o motorista. Após o crime, fugiu do local.

Em seu depoimento à polícia, o indiciado explicou que o intuito dele era de provocar danos materiais ao veículo da vítima, com a finalidade de desencorajá-lo de prosseguir viagem, e não matá-lo.

Entretanto, Willians acabou sendo indiciado pela prática de crime doloso contra a vida, pois não é aceitável que o suspeito não soubesse que poderia provocar a morte da vítima, caso arremessasse uma pedra no para-brisa do caminhão.

Já contra a esposa de Willians não há indícios de autoria ou participação no crime. Além disso, por falta de elementos, o Borracheiro e Pepita também não foram indiciados.

Willians Maciel Dias de 32 anos, foi preso no dia 7 de junho, após se entregar na Delegacia de Polícia Civil, em Vilhena, em companhia de seu advogado.

 

Texto: Abel Labajos
Fonte: Folha de Vilhena

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