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Escola faz parceria com Hemocentro e realiza dia de doação de sangue em Vilhena

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Árvore da vida, usada para colar os nomes dos doadores que passaram pelo projeto (Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

A Escola Santa Lúcia Filippini, em parceria com o Hemocentro da cidade, realizou um dia de doação de sangue no último sábado (23) em Vilhena, através de um projeto que visa colocar o colégio em um grupo de escolas parceiras da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Simoni Darolt Mucke, coordenadora pedagógica no período matutino na escola Santa Lúcia Filippini (Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

O projeto Uma Árvore de Vida buscou analisar necessidades que a cidade apresentava, procurando uma forma de auxiliar a supri-las. Dentre o levantamento feito pelo colégio em conjunto com as crianças, conforme explicou Simoni Darolt Mucke, coordenadora pedagógica no período matutino na escola, foi observado o problema no abastecimento de bolsas de sangue da cidade, fruto da falta de doadores no município.

(Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

Em Vilhena, de acordo com o censo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2017, havia 95.630 moradores. Em contraste com esse número, após uma contagem feita pelo Hemocentro da cidade, uma média de apenas 321 pessoas doavam sangue, levando em consideração a não assiduidade desses doadores.

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(Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

Michelle Toledo, Assistente Social do Hemocentro, explica que essa baixa nas doações traz uma grande preocupação principalmente no setor de distribuição das bolsas sanguíneas. “Além do Cone Sul, cidades como Comodoro, Sapezal, Campos de Júlio, como também pessoas de cidades do interior vem e recebem essas doações”, declarou ao comentar que aumentar as doações e torná-las frequente é uma necessidade do município.

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(Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

“Nós começamos esse projeto em novembro do ano passado, fizemos todo o levantamento histórico e analisamos alguns problemas que a nossa cidade tem e que nós poderíamos trabalhar baseados na agenda de 2030, que são os tópicos da UNESCO”, contou Simoni, “e o hemocentro nos deu apoio montando todo um aparato de atendimento aqui no colégio, além disso, para que as pessoas ficassem entretidas nós montamos concursos de paródias, teatro, etc.”.

(Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

Com a movimentação, proposta através de uma conscientização trabalhada dentro das salas de aula, 46 doadores – em sua grande maioria pais dos estudantes – já haviam sido alcançados pelo projeto. No sábado, cerca de quarenta pessoas também passaram na primeira parte da manhã de doação. “Temos como um dos objetivos principais a assiduidade de pessoas que vieram hoje na doação de sangue, ou seja, não queremos que essas pessoas venham só uma vez, mas se tornem doadores frequentes”, declarou Simoni.

Michelle explicou também que os alunos do 3° ano foram responsáveis por ir até o Hemocentro, dizendo: “as crianças foram ao hemocentro e receberam uma palestra a respeito da importância desse ato de solidariedade, e a partir daí demos um importante passo, pois a maioria desses doadores são pais dos alunos, todos doadores de primeira vez que atraímos com o projeto”.

A manhã também foi usada para escolher a música tema do projeto, por meio da escolha da paródia mais votada. Em primeiro lugar foi classificada a paródia da música Cheaps Thirlls (5° ano “A”), em segundo Despacito (5° ano “B”), e em terceiro Simples e Romântico (4° ano “A”).

A assistente social aproveitou para relembrar que o Hemocentro está trabalhando em um horário mais flexível, visando atender um público maior. Às segundas, quartas e quintas estará atendendo das 07h00min às 18h30min sem pausa para almoço, enquanto nas terças e sextas estará aberto das 07h00min às 12h00min. A idade mínima para se tornar um doador vai dos 16 aos 69 anos.

 

Texto: Mizellen Amaral
Fonte: Folha de Vilhena
Fotos: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena

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