Grupos de comerciantes e funcionários de vários estabelecimentos estiveram na tarde dessa quarta-feira, 23, no semáforo da Av. Major Amarantes com a Av. Marques Henrique, no Centro de Vilhena, para prestar apoio à greve nacional dos caminhoneiros deflagrada há três dias pelo aumento no preço do óleo diesel, bem como para protestar pela altíssima carga tributária embutida nos produtos que são ofertados no mercado.
De acordo com uma empresária, o comércio de Vilhena depende dos caminhoneiros, sendo assim, todos os comerciantes devem se unir e sair às ruas para protestar. “Se o combustível aumentar, os produtos irão chegar ao mercado mais caros e o impacto será maior. Vamos mostrar para o governo que somos fortes e que sabemos lutar”, diz.
Os grupos que estavam carregando a bandeira do Brasil, tiveram o apoio da Associação Comercial e Empresarial de Vilhena (ACIV), e de vários vilhenenses que pararam seus veículos para aderirem ao protesto. Além dos comerciantes, os mototaxistas e agricultores também se uniram à luta dos caminhoneiros.
Conforme o presidente da Aciv, Eloi Maria, toda a sociedade precisa se engajar nesta luta contra o preço abusivo dos combustíveis no Brasil. “É um absurdo pagarmos 45% de imposto sobre a gasolina e quase 30% sobre o diesel. É um absurdo vermos países importando combustível do Brasil e revendendo ao consumidor final por um preço muito menor que o vendido por aqui. O povo não aguenta mais essa pagar essa alta carga tributária”, disse.
Vilhena sem gasolina
Na tarde de hoje (23) muitos motoristas foram até os postos de combustível para abastecerem seus veículos, e filas gigantescas foram formadas em todos os estabelecimentos.
Texto e foto: Redação
