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Vilhena: Biblioteca Clarice Lispector recebe doações em livros para acervo que já conta com mais de 11.600 obras

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O espaço fica aberto de segunda à sexta-feira das sete da manhã às nove da noite, com três equipes trabalhando para atender alunos e população em geral

A Biblioteca do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA), Clarice Lispector, em Vilhena recebeu na última semana uma doação de 148 livros para as prateleiras do espaço. Localizada na rua do CEEJA, o fluxo de atendimentos, segundo os funcionários do local, é diário.

A ideia de se fazer um ambiente aberto tanto para os alunos quanto para a comunidade levou alguns membros da equipe escolar a procurar meios para obter verbas e construir um espaço mais atrativo e amplo, que pudesse atender todas as pessoas que quisessem estar visitando o local. O projeto foi aberto em 2013, sendo entregue em agosto de 2016.

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Contendo mais de 11.600 obras – quase todas informatizadas –, os livros estão divididos entre literatura nacional, muito utilizada pela escola durante projetos e trabalhos com as turmas, estrangeira que também tem muita saída, autoajuda, religião, livros técnicos, um aparato satisfatório na área do Direito e enciclopédias que são usadas para estudo.

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Em parceria com a escola do CEEJA, a biblioteca desenvolve sempre projetos como o que está sendo proposto para o semestre que está se iniciando com a volta às aulas. A ideia é levar os alunos do ensino médio a ler obras de algum autor específico e elaborar atividades em cima dessa leitura, sendo o escritor da vez, Érico Veríssimo. Além desses projetos, a participação de mães que vem ler para seus pequenos é significativa para o incentivo das crianças desde cedo à iniciação nesse mundo mágico das palavras.

Quadro de Clarice Lispector, autora homenageada no nome da biblioteca, exposto na sala de leituras (Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

O nome Clarice Lispector surgiu através de uma sugestão da capitã do projeto à época em que ele foi lançado, Norma, que tinha Clarice como sua autora preferida. Os demais funcionários não encontraram problemas em aderir ao nome e hoje um belo retrato estampa a parede da biblioteca, onde também existem quase todas as obras de Clarice.

Flávio Roberto e Oleni Barretos, bibliotecários do espaço (Foto: Mizellen Amara/Folha de Vilhena)

Em entrevista ao FOLHA, Flávio Roberto, um dos bibliotecários da equipe da manhã, conta que as doações acontecem sempre, e que 90% do acervo é proveniente de donativos para o lugar. “Nós fazemos uma seleção, porque alguns livros vem estragados, sem condições de uso. Tem também alguns que não usamos mais, que são esses de escola, didático. Então nós fazemos essa seleção, limpamos e registramos o livro, agradecendo muito quem trás”, ele comenta.

Espaço disponibilizado pela Biblioteca para os leitores (Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

Oleni Barretos, também bibliotecária no período matutino, explica que a biblioteca costuma emprestar um volume por vez para cada aluno, dizendo: “nós fazemos um cadastro, a pessoa que quer fazer o empréstimo traz seus documentos pessoais para se cadastrar e já pode levar o livro. Tem sete dias para ler, se não conseguir pode renovar, assim sucessivamente”. Oleni explica que essa é uma forma de o espaço ter sempre o acesso do leitor à biblioteca e o controle do livro, evitando perdas para o acervo.

Flávio ainda aproveitou o momento para questionar a respeito da assinatura do documento que doa o terreno onde a biblioteca está. Em resposta ao questionamento, o FOLHA procurou o Secretário Municipal de Terras, Daniel Machado, que explicou o porquê do documento ainda não ter sido assinado sob a gestão da atual prefeita: “existe uma lei municipal em que autoriza a doação desse imóvel para o Estado, baseado em um convênio que tem relação com a verba federal liberada para a construção da biblioteca. Justamente por ter essa situação do convênio, e por ter sido uma doação e um compromisso da gestão passada, nós não podemos simplesmente tocar ele. Tem que ser revisado o processo, ver se não há nenhuma falha, porque às vezes a administração pública erra na pressa de conseguir atender ou resolver certas questões”.

Daniel Machado, Secretário Municipal de Terras (Foto: Mizellen Amaral/Folha de Vilhena)

Daniel terminou explicando que esse cuidado com a análise também infere no âmbito de que, por ser uma verba vinda do Governo, e por ter todo um processo por trás desse procedimento, o máximo de cuidado para que tudo seja processado dentro das legalidades é necessário, pois caso contrário poderia a vir acarretar problemas para a gestão tanto dele como Secretário, quanto da atual Prefeita.

Os bibliotecários encerraram a entrevista pedindo que a população que deseja doar livros procurem as dependências do lugar, e que serão muito bem vindos para utilizar o espaço e o acervo da Biblioteca Clarice Lispector.

 

Texto e Fotos: Mizellen Amaral

Fonte: Folha de Vilhena

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