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Hospital Regional de Vilhena homenageia doadores e conscientiza sobre doação de órgãos

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Profissionais dizem que falta de conhecimento é o principal problema

Milhares de pessoas aguardam em uma fila única de espera para transplante de órgãos, mas esta ansiedade só pode acabar quando uma família decide pela doação. Em um momento de dor e de luto, familiares que decidem doar órgãos de um ente querido podem estar dando novas chances de vida a alguém que espera por um transplante.

Em Vilhena, o Hospital Regional realizou nesta quarta-feira uma campanha de homenagem aos doadores e de conscientização da população para que expressem o desejo de ser doador ainda em vida. A ação ocorreu no dia em que é comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, 27 de setembro.

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O Hospital Regional de Vilhena conta com uma Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (Cihdott) composta por uma equipe multiprofissional. Dada à morte encefálica do paciente, é aberto um protocolo estabelecido em todo o mundo e uma série de exames é realizada para identificar se há atividade cerebral. Confirmada a morte encefálica, a família é comunicada e opta pela doação de órgãos ou não.

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Uma das integrantes, a psicóloga Diene Nepomuceno, afirma que a maioria das desistências de doação parte do desconhecimento. “Orientamos que as pessoas falem do desejo de ser doador enquanto está vivo. Se a família souber dessa vontade, quando ocorre a morte encefálica o familiar consegue no meio da dor fazer este ato de generosidade de ajudar a salvar outras pessoas”, explicou.

A assistente social Aline Leite explicou que não há valor legal na manifestação pelo Registro Geral. “Na carteira de identidade algumas pessoas tem escrito, mas isso não tem valor legal. A única coisa que pode tornar a pessoa um doador é orientar a família”, comentou.

A prefeita Rosani Donadon manifestou apoio à campanha e enfatizou que saúde pública envolve situações delicadas como doação de órgãos. “Não é um assunto totalmente feliz, pois alguém está em luto para que a doação ocorra, mas não podemos deixar de lembrar que alguém pode viver através destas captações e saúde é isso”, salientou.

O secretário municipal de saúde, Marco Aurélio Vasques disse que o município de Vilhena conta com um Centro Cirúrgico que tem condições de realizar esses procedimentos. “Recentemente adquirimos um carrinho de anestesia de última geração e ele já foi utilizado em duas captações. Para garantir que este órgão doado chega ao receptor com qualidade é necessário proporcionar condições para que os profissionais façam os procedimentos da forma mais adequada possível”, completou.

No Estado de Rondônia apenas quatro municípios são habilitados para captação de órgãos e Vilhena é um deles. De acordo com o coordenador de captação de rins de Porto Velho, Alessandro Prudente, Vilhena é o único município que tem possibilidade até o momento de doação de coração por conta da proximidade com outras Centrais de Transplantes, o que mostra que o HRV está preparado para captações. Em 2017 já ocorreram quatro captações de órgãos.

Fonte: Semcom

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