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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Vilhena perde pioneira e fundadora de primeira escola de datilografia em Vilhena

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Dona Roseli estava com 74 anos e era mãe de um dos jornalistas mais antigo da cidade, Mário Quevedo

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O município de Vilhena amanheceu em luto na manhã desta terça-feira, 04 de julho, com a notícia do falecimento da pioneira Roseli de Almeida Bond, 74 anos. Ela faleceu na noite desta segunda-feira, 03, era professora aposentada e viveu pouco mais de quatro décadas em Vilhena.

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A morte foi decorrente de sequelas de uma queda que a pioneira sofreu em outubro do ano passado, ocasião em que teve várias fraturas em função de osteoporose. O velório está acontecendo na Igreja Batista Nacional do bairro São José (nos fundos do Colégio Marechal Rondon), com sepultamento marcado para as 17 horas de hoje. Nascida em Londrina (PR), Roseli teve cinco filhos: Vera Cristina Quevedo, Mario Quevedo, Dayse Cristina Quevedo, Janaína Bond Silva e Gabriele Bond.

Ela chegou a Vilhena em janeiro de 1.975, e com exceção de breve período de moradia em Colorado do Oeste, passou o restante destes 42 anos na cidade. Fundou a primeira escola de datilografia aqui, sendo responsável pela formação de centenas de vilhenenses no manuseio de máquinas de escrever.

Também trabalhou para o governo do Estado, na Secretaria Estadual de Educação, sendo fundadora da Escola Cecília Meireles e prestado serviços na Escola Marechal Rondon por mais de duas décadas. Roseli Bond também ficou conhecida pelo talento na culinária, trabalho que desempenhou paralelamente as outras atividades profissionais por muitos anos.

Outra característica que a definia era a habilidade em artesanato, particularmente com tricô e crochê, produzindo milhares de peças sendo a grande maioria doada para instituições da cidade. Diabética e hipertensa, a professora há muitos anos estava com a saúde comprometida, tendo inclusive sofrido enfartes há poucos anos.

No dia 10 de outubro do ano passado ela sofreu uma queda em sua residência, que resultou em cinco fraturas. Passou 75 dias hospitalizada, recebendo uma prótese de fêmur, mas não conseguiu se recuperar plenamente desde então. Há algumas semanas teve que ser novamente internada devido a infecções e nos últimos dias o quadro se agravou, obrigando os médicos a transferi-la a UTI do Hospital Regional.

Na noite de ontem, por volta das 22h15 sofreu parada cardíaca e não foi possível reanima-la. A família de Roseli de Almeida Bond agradece o empenho de todos os médicos que cuidaram dela ao longo destes meses de convalescênça, assim como ao apoio e carinho de todos os amigos que estiveram ao seu lado neste período difícil.

Texto: Mário Quevedo

Foto: Arquivo familiar

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