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Caso Jéssica: primo revela detalhes e afirma que Ismael executou jovem

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Jovem alegou que arquitetaram um plano para testar a ❝fidelidade❞ da garota e que Ismael acabou praticando o homicídio

Na manhã desta quarta-feira, 26 de abril, o delegado regional de Polícia Civil, Fábio Campos juntamente com o delegado de Cerejeiras, Rodrigo Spiça, concederam coletiva de imprensa às 12 horas, esclarecendo vários pontos quanto a execução e ocultação de cadáver da jovem Jéssica Moreira Hernandes, de apenas 17 anos de idade.

Spiça revelou que durante o depoimento, Diego Idi Parente revelou detalhes contundentes que levaram ao crime, colocando o namorado de Jéssica como autor do homicídio. Dados estes, que segundo o delegado, justificam muitas coisas e estão próximos da verdade.

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Depoimento de Diego

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Conforme o depoimento de Diego, seu primo Ismael Silva estaria desconfiado de supostas traições da namorada Jéssica, e com isso, lhe procurou para que fizessem um ❝teste de fidelidade❞ com a finalidade de desvendar às traições, supostamente cometidas pela adolescente.

Diante disto, Diego mandou uma mensagem para Jéssica na manhã de 20 de abril, dizendo que tinha algo para mostrar para a adolescente, a qual, diante disto dirigiu-se até a casa dele, sendo convidada a entrar na residência.

Já dentro da casa, Diego simulou uma suposta traição de Ismael para com Jéssica, no intuito de arrancar da jovem uma confissão quanto as supostas traições, tendo a adolescente narrado que teria realmente cometido traição.

Ismael estava do lado de fora da residência, quando Jéssica confessou a traição e mediante isto, adentrou ao imóvel empunhando uma barra de ferro e dizendo: ❝Então é isso!❞ Momento em que a adolescente se vira assustada e é golpeada na cabeça, tendo desmaiado.

Passados alguns minutos, quando a adolescente estava voltando a consciência e foi tentar se levantar, o assassino desferiu outro golpe na cabeça da vítima, que voltou a desmaiar; ocasião em que Diego tentou impedir as agressões, pedindo para que o primo parasse, pois a adolescente iria acabar morrendo.

Transtornado, Ismael teria se apossado de uma faca e virado a jovem de bruços, desferindo uma facada nas costas da garota e em seguida, virando novamente Jéssica e desferindo outras facadas, duas dessas, no pescoço, levando assim, a vítima a óbito.

Ainda conforme o depoimento, após praticar o homicídio, Ismael disse para ele: ❝Agora você está comigo, se não me ajudar eu te mato também❞. Diego, sentindo-se ameaçado e horrorizado com o episódio, afirmou não ter tido outra escolha e teve de ajudar o primo.

Ismael teria dito que iria para o trabalho e falou para que Diego se virasse com o corpo; Diego o indagou com os dizeres, ❝mas o que eu vou fazer?❞ No entanto, minutos após sair do local, Ismael retornou com um carro de carroceria e trouxe uma lona e fios de nylon, tendo com a ajuda dele, enrolado o corpo da garota com a lona e a colocado na carroceria.

Ismael saiu para se livrar do cadáver da adolescente, enquanto Diego limpou a casa, desmontou a bicicleta de Jéssica e jogou dentro de um poço de difícil acesso.

Diego relata que durante todo o crime, sua esposa Ediara Parente estaria no trabalho e nada tem haver com a execução de Jéssica, chegando horas depois do trabalho.

Do depoimento de Ismael

Ismael disse não ter qualquer participação com o crime e afirma estar surpreso com as alegações de seu primo Diego. No entanto, demonstra medo e cai em contradições, das quais evidencia-se sua participação no crime.

Investigações continuam a todo vapor

Segundo os delegados, o depoimento de Diego está muito próximo da verdade, uma vez que apontam com os laudos médicos no corpo da jovem e os locais das perfurações, bem como, tais relatos levam a motivação do crime.

O delegado Rodrigo ressaltou que não foi constatado abuso sexual contra Jéssica e que diligências continuam a ser realizadas pelos investigadores. Inclusive no poço mencionado por Diego, onde com auxílio do Corpo de Bombeiros foi possível verificar que há alguns objetos em seu interior, contudo, são mais de três metros submersos por água, o que dificulta na retirada destes objetos, os quais podem tratar-se da bolsa e do celular da vítima.

Outras diligências continuam a ser realizadas e pessoas serão ouvidas. Todavia, não ficou comprovada em nenhum momento, a participação da vendedora Ediara, tendo o delegado pedido a revogação da prisão da mesma, em virtude disto. Mas não está descartada a hipótese de que Ediara foi obrigada a manter segredo quanto aos fatos após tomar conhecimento do crime.

Diego e Ismael podem ser transferidos para Casa de Detenção de Vilhena, pois tal presídio oferece mais segurança aos suspeitos.

O inquérito segue sob investigação, mas o delegado afirma que o caso está bem avançado e tão logo podem chegar a motivação e autoria dos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.

A reportagem continua empenhada em apurar detalhes novos sobre o caso de Jéssica.

 

 

 

 

Carlos Mont Serrate

Folha de Vilhena

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