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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Ex-vereadores acusados de corrupção colocam tornozeleiras em Vilhena

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Ex-vereadores foram liberados neste mês de março (Foto: José Manoel/Rede Amazônica)

Os ex – parlamentares Antônio Marco de Albuquerque (PHS), Jaldemiro Dedé Moreira (PP), Maria Marta José Moreira (PSC) e o vereador reeleito Carmozino Alves Moreira (PSDC) colocaram tornozeleira eletrônica. A informação foi passada pela direção da Colônia Penal nesta quinta-feira (16). Eles deixaram a prisão a semana passada, e, por causa da falta do equipamento, estavam sendo fiscalizados pela Polícia Militar. Os políticos são acusados de corrupção e foram presos entre outubro e novembro de 2016.

A direção da Colônia Penal disse que alguns apenados receberam alvará de soltura e retiraram as tornozeleiras eletrônicas. Com isso, os equipamentos foram transferidos para os políticos, já que a reposição do material deve acontecer somente em abril, segundo a Secretaria de Justiça de Rondônia (Sejus).

Na segunda-feira (13), a defesa informou que Marta e Antônio Marco ainda estariam sem o equipamento. Contudo, a instituição afirma que ambos tiveram o equipamento instalado na sexta-feira (10). Já Carmozino e Jaldemiro colocaram a tornozeleira na terça-feira (14).

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Em um ofício, emitido na quarta-feira (15), o juízo da 1ª Vara Criminal pede ao comando do 3ª Batalhão de Polícia Militar, para que pare a fiscalização das medidas cautelares impostas aos políticos, haja vista que eles estão sendo monitorados com as tornozeleiras.

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Os vereadores, também reeleitos nas eleições do ano passado e presos na mesma operação, Vanderlei Amauri Graebin (PSC) e Júnior Donadon (PSD), estavam no Centro de Correição da Polícia Militar em Porto Velho, e colocaram tornozeleiras ainda na capital. De acordo com a Colônia, eles se apresentaram na segunda-feira (13) para confirmar que estavam com o equipamento e para transferir o monitoramento para Vilhena.

Prisão de vereadores
Entre outubro e novembro de 2016, sete vereadores de Vilhena foram presos pela Polícia Federal. As investigações apontam que os parlamentares participavam de um esquema de aprovação de loteamentos na cidade, mediante recompensa. Para os loteamentos serem aprovados, os vereadores recebiam terrenos e quantias em dinheiro.

Carmozino, Júnior e Vanderlei foram reeleitos vereadores nas eleições do dia 2 de outubro. Júnior foi o 5º mais votado da cidade e recebeu 1.057 votos, o que corresponde a 2,3% dos votos válidos. Graebin foi eleito pela 6ª vez consecutiva com 950 votos e Carmozino pela 4ª vez, com 921 votos.

Mesmo presos, os três tomaram posse dos cargos em janeiro de 2017, e voltaram para a cadeia. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instaurada pela Câmara de Vereadores, no fim do mesmo mês, para investigar a conduta dos parlamentares. O resultado deve ser entregue em até 90 dias e pode cassar os mandados dos acusados.

Na semana passada, a 1ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça de Rondônia substituiu a prisão preventiva dos políticos por outras medidas cautelares, que são: recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; proibição de ausentar-se da comarca quando sua presença for conveniente ou necessária para a instrução; proibição de sair do território nacional; proibição de manter contato com os outros réus do caso – com exceção dos vereadores reeleitos, cujo contato deverá se restringir ao necessário para o exercício da função; comparecimento para os atos processuais e monitoração eletrônica .

 

 

Fonte: G1/RO

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