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Laudo aponta que homem que matou a mãe e 4 cachorros é doente mental

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Crime ocorreu no ano de 2016, em uma casa de Vilhena (RO)

Justiça deve determinar tratamento ambulatorial ou internação, diz defesa.

Casa onde aconteceu o crime em Vilhena, no fim de semana (Foto: José Manoel/ Rede Amazônica)

Laudos periciais concluíram que Ivo Royer, agora com 50 anos, é doente mental, e com isso, inimputável. Ele é acusado de matar a mãe, de 72 anos, e mais quatro cães, a golpes de facão, em agosto do ano passado. Embasado nos exames, a 1ª Câmara Criminal de Vilhena (RO) reiterou que o homem era inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do ato que cometeu. A decisão foi divulgada nesta semana.

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Depois da prisão, a defesa pediu o exame de insanidade mental de Ivo. Os resultados foram encaminhados para o juízo na semana passada, e considerou que o acusado, por motivo de doença mental, não tinha capacidade de entender o que estava fazendo.

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Acusado foi preso após crime em Vilhena, em
agosto de 2016

O médico psiquiatra informou no laudo que Ivo possui depressão pós-esquizofrenia e requer tratamento, inclusive com a intervenção de remédios. Diante disso, o juízo declarou que o acusado é inimputável.

O advogado do acusado, Rodrigo Ferreira Batista, explica que por causa da inimputabilidade, o cliente não será julgado pelo Tribunal do Júri. Agora, a decisão deverá ser enviada para o processo principal, onde Ivo responde pelo homicídio.

O acusado está preso na Casa de Detenção de Vilhena, onde passa por tratamento psiquiátrico. “A juíza deve dar uma sentença imprópria, que vai determinar tratamento ambulatorial ou internação em hospital de custódia, por prazo indeterminado”, ressalta.

Crime

O crime aconteceu na Rua Domingos Linhares, no Centro de Vilhena, onde Ivo morava com a mãe. De acordo com a PM, ele confessou que matou Lídia Margarida Royer, e os quatro cães da família, a golpes de facão.

A guarnição encontrou a mulher nos fundos da residência, com um corte profundo no pescoço. O pedreiro foi flagrado com uma faca, do tipo peixeira, tentando se cortar. Os militares pediram na ocasião para que ele colocasse a faca no chão, mas o suspeito se recusou.

Durante as negociações, o pedreiro investiu contra os policiais e foi baleado na perna. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital do município. Na unidade, foram constatados arranhões no rosto, que teriam sido provocadas pela idosa, na tentativa de se defender.

Ivo apresentava escoriações no braço direito, cortes no pescoço, e perfurações na coxa direita, resultado de um dos disparos de arma de fogo. Ele ficou internado e depois levado para Cacoal (RO), onde passou por cirurgia ortopédica.

Sem arrependimento

Em entrevista na delegacia, Ivo confessou o crime e disse que não estava arrependido. Ele alega que matou a mãe para que ela não “sofresse no futuro”, e conta que pensou no crime antes de realizá-lo.

“Nós estávamos lá em casa, minha mãe e eu, sentados na sala vendo televisão. Ela estava mexendo com uns fios lá. Eu percebi que dali por diante eu não poderia mais continuar aquilo, porque ela começou a chorar, pois eu não quis acompanhar uma visita dela. Então eu disse ‘é melhor parar de chorar’”, declarou.

 

G1

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