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Nível do rio Madeira volta a subir

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O nível do rio Madeira voltou a subir, lentamente, de acordo com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), mas já colabora com a navegação, segundo os profissionais que atuam na área. Ontem, o nível registrado era de 6,39 metros, aproximadamente dois metros abaixo que o comum, para esta época do ano.

Este ano, os navegantes que trabalham ao longo do rio Madeira passaram sufoco entre os meses de setembro e outubro para desviar de pedras e praias, que se formaram ao longo da região conhecida como médio e baixo Madeira. “Agora está melhor, está quase 100% para viajar”, declara Leilson Aparecido Lopes de Araújo, 26, comandante de uma grande embarcação, que faz o trajeto Porto Velho/Manicoré (AM). “Na época de seca tínhamos que trabalhar com o triplo de atenção, por enquanto tá bom, mas quando encher mais um pouco vai ficar melhor ainda”, disse.

Leilson explicou que existem áreas que os marinheiros passam, quando o rio está mais cheio, que eles não ainda não conseguem acessar. “Quando está bem cheio, nós utilizamos atalhos. A Ilha dos Veados é um exemplo. No nível que está não conseguimos passar por ela ainda. Por enquanto só conseguimos navegar pelo leito do rio mesmo. Atrasa um pouco, aproximadamente meia hora, pelo atalho ganhamos tempo na viagem”, explicou.

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Madeira e entulhos comprometem a navegação

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Francisco Ramos de Souza, 59, marinheiro fluvial de convés, navega no rio Madeira há 22 anos. Trabalha como táxi fluvial numa pequena embarcação que faz o trecho entre Porto Velho e São Miguel. Afirma que está ambientado com o rio Madeira, por isso navega com qualquer nível, mas garante que a quantidade de madeira, sujeira e entulhos que desce no leito do rio, esta época do ano, desfavorece a navegação das pequenas embarcações. “Quando o rio começa a encher temos que ficar atentos à quantidade de madeiras que o rio leva. Tem de tudo, até lixo, que ele sai levando, de dentro dos igarapés, das margens e até mesmo no leito, entulhos que ele (o rio) traz de longe”, detalhou Francisco.

De acordo com Ana Strava, coordenadora de operações do Sipam, o que os técnicos chamam de área de recessão do rio, para esta época do ano está abaixo do comum, registrado em anos anteriores. “A média para hoje deveria ser 8,20 ou 8,30 metros”, explicou. A subida lenta, de acordo com, ela é um fator positivo para as famílias que moram em área de risco para inundação, mas negativa para as pessoas que vivem em área de várzea e que dependem da navegação para reabastecer suas comunidades. “Vivemos no fio da navalha”, resumiu Strava, ao se referir às possibilidades de movimentação de rio Madeira.

De acordo com ela, a previsão do Sipam é de que o nível do rio, se mantenha num ponto considerado médio, nos próximos meses, com previsão de cheia máxima de 15,5 metros.

 

Fonte: Diário da Amazonia

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