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Ocupação contra a PEC do teto dos gastos completa 15 dias em Colorado

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Alunos do Ifro em Vilhena protestam contra PEC do teto de gastos (Foto: José Manoel/Rede Amazônica/Reprodução)

O ocupação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro) em Colorado do Oeste (RO), a 760 quilômetros de Porto Velho, completa 15 dias nesta quarta-feira (26). Segundo a reitoria da instituição, cerca de 250 estudantes estariam participando do ato desde o dia 11 de outubro em protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos. A informação foi confirmada pelos organizadores a manisfestação.

Em Rondônia, diversos protestos foram realizados no mês de outubro contra a aprovação da PEC do teto dos gastos em alguns municípios. Em Vilhena (RO), as aulas retornaram nesta quarta-feira (26) depois de cinco dias de ocupação. O único campus do estado que permanece ocupado é o de Colorado do Oeste.

Segundo a direção do Ifro será realizada nesta quinta-feira (27), às 13h, uma assembleia com os estudantes para tentar encerrar a ocupação, que dura desde o dia 11 de outubro. A instalação dos alunos no campus foi a forma escolhida para protestar contra a aprovação da PEC do teto dos gastos. O projeto de lei já foi aceito na Câmara dos Deputados em Brasília (DF) na última terça-feira (25) e segue para análise no Senado Federal.

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No campus de Colorado do Oeste, de acordo com a direção, estão funcionando apenas setores considerados essenciais como o de pesquisa, administrativo e do Ensino a Distância (EAD). Os alunos responsáveis pelo ato explicaram que diariamente é feito uma reunião com a reitoria sobre os rumos da ocupação.

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A assessoria do Ifro disse ao G1 que a mobilização é legítima e que, ainda nesta quarta-feira, os alunos a favor do ato farão uma passeata com duas escolas estaduais para conscientizar a população sobre os efeitos da proposta.

Protestos
Em Porto Velho, um grupo de professores e servidores técnico-administrativos do Ifro, Universidade Federal de Rondônia (Unir) e membros de diversas entidades representativas de classe fizeram uma paralisação protestar contra a PEC do teto dos gastos na última segunda-feira (24).

Cerca de 100 alunos do Ifro de Colorado do Oeste participaram de uma manifestação no dia 20 de outubro em Vilhena. Neste mesmo dia, o campus de Vilhena foi ocupado e teve suas atividades paralisadas por cinco dias. Na manhã desta quarta-feira (26), o local foi decupado e as aulas voltaram ao normal. No dia 29 de setembro, cerca de 400 alunos e servidores protestaram no município, na Praça Nossa Senhora Aparecida. O grupo caminhou com faixas e cartazes até a Praça Padre Ângelo Spadari.

Em Guajará-Mirim, aproximadamente 150 estudantes da instituição protestaram por aproximadamente uma hora na manhã do dia 29 de setembro. Além das faixas com mensagens de repúdio, manifestantes gritaram “Não a PEC!”, por cerca de 20 minutos.

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Protesto teve incío na Praça do Bairro Jardim dos Migrantes (Foto: Marco Bernardi/ G1)

Em Ji-Paraná, na região central do estado, aproximadamente 250 pessoas participaram de uma manifestação em um ato organizado pelos acadêmicos do Ifro no dia 10 de outubro. Em seguida, cerca de 40 alunos ocuparam o campus da instituição no município durante a noite do dia 13. Os alunos permaneceram no local por cinco dias e só o deixaram no dia 17, após uma reunião com a reitoria do instituto. No dia 20 de outubro, cerca de 80 alunos e professores foram às ruas novamente em um novo protesto contra a proposta.

PEC do teto dos gastos
O texto base da proposta foi aprovado pela Câmara dos Deputados em segundo turno de votação na última terça-feira (25). Para ter aprovação final, a PEC ainda precisa passar por mais dois turnos no Senado.

A PEC impõe um teto ao crescimento dos gastos públicos que impacta diretamente nos recursos destinados à educação pública; a Medida Provisória 746, que reestrutura o Ensino Médio no Brasil; o Projeto de Lei 257, que retira direitos dos trabalhadores; o quadro orçamentário e financeiro de 2016 e a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2017.

 

Fonte: G1

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