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Sexta-feira, 29 de março de 2024 -





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Falta de servidores prejudica Polícia Civil em investigações em Vilhena

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Sergio sai da delegacia de Vilhena sem respostas sobre a morte do filho (Foto: Eliete Marques/G1)
Sergio sai da delegacia de Vilhena sem respostas sobre a morte do filho (Foto: Eliete Marques/G1)

Foram 48 homicídios registrados este ano e famílias aguardam respostas.
“A gente só pede justiça”, diz pai de tatuador assassinado em setembro

Na noite de segunda-feira (3), dois adolescentes de 17 anos foram mortos a tiros no Bairro Cristo Rei em Vilhena (RO), região do Cone Sul. Com este caso, subiu para 48 os homicídios registrados neste ano no município, e as famílias das vítimas aguardam a elucidação dos crimes. No entanto, conforme o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sinsepol), os esclarecimentos têm demorado mais tempo, em virtude da falta de servidores na Delegacia de Polícia Civil da cidade.

Na quarta-feira (5), o motorista Antônio Sérgio de Freitas procurou a delegacia pela quinta vez em busca de informações que esclareçam o assassinato do filho, morto no mês passado. A vítima era um tatuador que foi morto a tiros enquanto jogava sinuca em um bar, no Bairro Cristo Rei.

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“Infelizmente não tivemos nenhuma resposta até agora. O caso não foi elucidado. A gente tem vindo aqui, cobrado a polícia, mas a gente sente que a estrutura da polícia está muito precária. O sofrimento é muito grande. A gente só pede justiça. A pessoa que fez isso tem que pagar, mas para isso, ele tem que ser descoberta”, enfatiza Sérgio, no dia em que completa um mês da morte do filho.

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De acordo com o representante regional do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sinsepol) de Rondônia, José Dorival do Nascimento Santos, a falta de servidores tem prejudicado os trabalhos da polícia. Conforme o policial, o setor de investigação já teve 18 agentes, porém, atualmente só conta com dois investigadores.

No caso dos homicídios, José explica que desde 2011 a delegacia tinha uma equipe exclusiva para investigar os casos, com três policiais experientes, o que acabou em junho deste ano. Com o tempo, funcionários têm se aposentado ou saído da polícia, o que diminui as equipes de serviços.

Ainda segundo o representante, a média de elucidação de homicídios em Vilhena já chegou a 75%, média que deve cair em 2016. A solução definitiva para o problema é a contratação de funcionários através de concurso público.

“O nosso efetivo está no mínimo. O governo tem ciência das condições. Houve promessas, mas até agora não tem nada efetivo no intuito de organizar o sobreaviso e horas extras ou de contratar mais gente. No último concurso foram contratadas apenas 133 pessoas para o Estado inteiro, o que não resolveu o problema”, enfatiza.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação do governo do Estado, mas até o fechamento da matéria não tinha recebido resposta para os questionamentos sobre o aumento do efetivo.

Fonte: G1/RO

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