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Carretas que caíram em deslizamento do Rio Madeira estão sendo retiradas

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Empresa está retirando veículos desde a última sexta (26), em Porto Velho.

Plano de contingência foi apresentado pela empresa aos órgãos ambientais.

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Duas carretas, três motocicletas, um cavalo e uma camionete que foram arrastadas para dentro do Rio Madeira, após um desmoronamento no dia 13 de agosto, já foram retirados das margens do rio, em Porto Velho. A retirada dos veículos iniciou na última sexta-feira (26) e ainda foi executada nesta segunda-feira (29). Ao todo, 15 carretas haviam sido arrastadas pela terra.

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De acordo com o coordenador de operações da Secretaria Municipal de Programas Especiais e Defesa Civil (Sempedec), Marcelo Santos, a instituição está acompanhando a retirada dos veículos com peritos da empresa Eman Asfaltos, responsável pelas carretas que caíram no desbarrancamento.

Segundo Santos, o plano de contingência da empresa entregue aos órgãos ambientais foi avaliado antes de entrar em execução. “O plano foi verificado pela Defesa Civil e assim aprovado também pelos demais órgãos ambientais”, explica.

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O coordenador disse ainda que as vistorias estão sendo feitas por instituições regularmente. “Os peitos de órgãos municipais, estaduais e federais comparecem ao local, fazem os relatórios e depois se retiram, pois como a área ainda é considerada de risco, é importante que poucas pessoas permaneçam no local. A empresa disponibilizou peritos para acompanhar em tempo integral a retirada com a Defesa Civil”, informou Santos.

A Sempedec informou ainda que o tóxico utilizado para a fabricação de manta asfáltica, que foi derramado na terra, já está sendo retirado. “O líquido que está contido no Rio Madeira está sendo bombeado com cautela, para que não haja danos. Logo depois ele será incinerado em um local adequado”, finalizou Santos.

O Ministério Público Federal (MPF) tem acompanhado de perto o desbarrancamento às margens do Rio Madeira. Durante a retirada dos veículos, a procuradora da república, Gisele Bleggi Cunha, informou que está sendo informada de todos os procedimentos.

“Diariamente a empresa me liga, envia fotos e informa como está a situação da retirada, estamos sendo informados sobre tudo desde o plano de contingência”, informou Gisele.

O G1 entrou em contato com a Eman Asfaltos, mas até a publicação da reportagem os responsáveis pela empresa não quiseram se pronunciar.

Entenda o caso

Mais de dez carretas foram arrastadas para dentro do Rio Madeira, no final da tarde de do dia 13 de agosto, após o barranco ceder, em Porto Velho. De acordo com informações de um morador que passou pelo local no momento do desastre, o desbarrancamento aconteceu no momento que funcionários de uma distribuidora trabalhavam na região. O Corpo de Bombeiros informou que não houve feridos ou mortos no acidente. No local onde houve o barranco cedeu funciona uma empresa de piche que, segundo o Ministério Público de Rondônia (MP-RO), já havia sido interditada, mas atualmente estava em funcionamento.

No dia 15 de agosto as autoridades registraram novo deslizamento de terra, onde funcionava a empresa, mas ninguém se feriu.  A Sempedec diz que o aumento do número de carretas no local e a seca do Rio Madeira, que já registrou o menor índice registrados dos últimos 42 anos, foram as principais causas do desbarrancamento.

A Caerd, companhia de abastecimento de água, interrompeu o fornecimento em seis bairros da região por causa de uma adutora que se rompeu no desastre.

Casas interditadas

No dia 16 de agosto, a Defesa Civil interditou cinco casas que ficam perto do local onde aconteceu o deslizamento de terra, em Porto Velho. Conforme o órgão, a interdição precisou ser feita devido ao risco de o solo ceder novamente. Nenhuma das famílias notificadas deixou as residências até dia 17.

Conforme Issac Rodrigues, ele e o filho não sabem para onde ir. Esta é a segunda vez que a Defesa Civil pede para ele deixar o local. “Quando o rio subiu, a Defesa Civil veio aqui, mas não saímos, pois eles oferecem um aluguel, mas uma hora eles vão deixar de pagar e como ficaremos? Só há possibilidade de sairmos se formos indenizados pela prefeitura e tivermos como comprar outra casa”, disse Issac.

 

G1

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