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Criação de grupo de diálogo sobre problemas vivenciados por agentes penitenciários é anunciado em evento no MP

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Em Vilhena, agentes penitenciários se reuniram na frente do Centro de Ressocialização Cone Sul (Foto: Ricardo Araújo/ Rede Amazônica/Reprodução)
Em Vilhena, agentes penitenciários se reuniram na frente do Centro de Ressocialização Cone Sul (Foto: Ricardo Araújo/ Rede Amazônica/Reprodução)

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Porto Velho terá o primeiro grupo de diálogo entre universidade, comunidade e agentes penitenciários, para debater problemas vivenciados por profissionais que atuam no sistema prisional de Rondônia. O anúncio do serviço, que terá como objetivo contribuir para a implementação de medidas em favor da saúde desses trabalhadores, foi feito nesta quinta-feira (21/7), durante lançamento do Projeto Agentes Penitenciários – Valorização pela Conscientização no Sistema Carcerário, idealizado pelo Ministério Público de Rondônia.

A implementação dos chamados Grupos de Diálogo, Universidade, Comunidade, Cárcere (GDUCC) visa estabelecer o contato direto da sociedade com a realidade de que quem atua nas penitenciárias. A intenção é que, por meio de encontros periódicos, sejam promovidas conversas horizontais entre a comunidade acadêmica, sociedade e agentes, buscando reduzir conflitos e minimizar tensões no ambiente prisional.

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Os detalhes da ideia foram apresentados pelo Professor da Universidade de São Paulo (USP), Alvino Augusto de Sá, idealizador do conceito do GDUCC, que veio a Porto Velho para palestrar durante o lançamento do Projeto Agentes Penitenciários, executado pelo MP, por meio do Centro de Apoio Operacional de Política Penitenciária e Execução Penal (CAOP-PPEP).

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Durante o evento, o palestrante, Mestre e Doutor em Psicologia, falou do que ele chama de “prisionização de agentes penitenciários”,  afirmando que profissionais que atuam em presídios passam por um processo de desmotivação e empobrecimento, decorrentes da rotina de opressão das unidades. “É preciso que os agentes reavaliem o valor dos apenados. Assim, darão mais valor a si próprios”, afirmou.

Ao fazer a abertura do evento, a Diretora do CAOP-PPEP, Promotora de Justiça Andréa Nucini Bogo, citou a falta de estrutura de unidades prisionais como elemento causador de doenças. Segundo ela, dados coletados por pesquisadores brasileiros informam que agentes penitenciários são vítimas frequentes de ameaças e pressões que contribuem para desorganizações psicológicas. “Cerca de 10% desses trabalhadores abandonam a carreira por motivo de saúde”, detalhou, mencionando a necessidade urgente de implantação de medidas em favor desse público.

Presente à solenidade, o Secretário Adjunto da Justiça, Marcus Amaral, parabenizou o Ministério Público pela iniciativa de discutir a saúde dos trabalhadores que atuam em prisões. “Quando afastamos, da sociedade, aqueles que cometem crimes, também afastamos quem labuta em presídios”, disse, afirmando ser esta uma realidade brasileira, não apenas restrita ao estado de Rondônia.

O evento no Ministério Público também teve a presença de representantes da Universidade Federal de Rondônia (Unir); Sindicato dos Agentes Penitenciários e de outras entidades.
Fonte: Ascom MP-RO

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