O estudo é baseado nos números do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS) do Ministério das Cidades e faz referência a 2014, ano administrado pelo prefeito Mauro Nazif
Depois de receber nota zero de Transparência, Porto Velho está entre as dez piores cidades do País no Ranking do Saneamento, com os índices de coleta e tratamento dos esgotos muito ruim, conforme o novo relatório do Trata Brasil.
O “Ranking do Saneamento nas 100 Maiores Cidades” mostra a lentidão na resolução dos problemas de infraestrutura. Em 2014, os 100 maiores municípios investiram quase R$ 6 bilhões dos R$ 12 bi gastos no país e as 20 melhores cidades investiram o dobro das 20 piores.
No item coleta de esgoto, Porto Velho aparece na 99ª posição do ranking das 100 cidades. Apenas 2,04% da população têm acesso ao serviço. Também na capital administrada por Mauro Nazif, um terço da população, exatos 31,43%, dispõe de água tratada.
A perda de água no processo de distribuição (quanto do volume produzido é efetivamente consumido pela população) – é grave. A cidade perde 70,72% do que é produz.
Diarreias, hepatite A, verminoses, esquistossomose, leptospirose e dermatites são algumas das doenças causadas pelo impacto social do baixo tratamento dos esgotos, algo que o prefeito que também é médico sabe, porém, pouco tem feito para inibir o alastramento dessas enfermidades.
“Mais preocupante que os péssimos indicadores de água e esgotos é saber que as mesmas cidades já constavam entre as piores do País nos últimos cinco anos. Isso revela o descaso atual, o cidadão da região continuará sofrendo com doenças e poluição”, afirma o presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Edison Carlos em publicação.
Fonte: News Rondônia
