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Grávida de 5 meses, adolescente tem bebê em casa e criança morre na UTI

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Herika contou que estava se arrumando quando o bebê nasceu. (Foto: Eliete Marques/ G1)
Herika contou que estava se arrumando quando o bebê nasceu. (Foto: Eliete Marques/ G1)

Bombeiros foram acionados, mas quando chegaram criança tinha nascido.
Bebê foi internado, mas teve insuficiência pulmonar, diz diretor de hospital

Medo, surpresa e tristeza foram sentimentos vividos pela adolescente Herika Karolaine Luna dos Santos, de 14 anos, em menos de 24 horas. Grávida de cinco meses, a garota começou a sentir as dores do parto durante a madrugada desta terça-feira, 2 de fevereiro, em Vilhena. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado pelos familiares, mas quando chegou à residência, Herika já tinha ganhado a menina. Por apresentar estado grave de saúde, a criança prematura foi internada e seria transferida para Porto Velho na tarde desta terça, porém o bebê não apresentou estabilidade para enfrentar o voo e acabou falecendo por insuficiência pulmonar.

Segundo o diretor do Hospital Regional de Vilhena, Faiçal Akkari, a criança prematura nasceu pesando 710 gramas. O parto da menina foi feito em casa, com a ajuda de parentes. Após o nascimento, Ana Valentina e a mãe foram levadas para a unidade de saúde.

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“Logo pela manhã já havia sido agendada vaga pelo médico de plantão da UTI neonatal do Hospital Regional  no Hospital Cosme e Damião, em Porto Velho. Foi acionada a UTI aérea para vir buscar essa criança. Os paramédicos vieram buscar, ficaram de 12h a 14h com a criança, mas não conseguiram estabilizá-la para ficar apta ao voo”, explica.

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Bombeiro e Herika deram entrevista antes de criança falecer (Foto: Eliete Marques/ G1)

Parto
Grávida de cinco meses, Herika Karolaine Luna dos Santos, de 14 anos, começou a sentir dores durante a madrugada desta terça-feira (2), mas não acreditou que Ana Valentina iria nascer. A adolescente, que mora com os pais e uma irmã, havia conversado com o G1 na manhã desta terça sobre o nascimento de Ana Valentina.

“Começou as dores e pensei que fosse dor de barriga. Falei com minha mãe e os bombeiros foram chamados. Quando estava arrumando as coisas, a bolsa estourou. Foi o tempo de o meu pai me pegar e me colocar no sofá. Dei um grito e a neném já saiu. Foi muita dor na hora”, relata.

A garota conta que namora há sete meses com o pai da criança e que o enxoval da filha ainda não estava pronto. Na manhã desta terça-feira, vários familiares acompanhavam a adolescente, internada na ala feminina do Hospital Regional. “No começo foi um desespero, pois ela estava gritando, tendo dor, mas quando saiu foi uma alegria. A neném começou a chorar e a gente também”, conta a irmã Larissa Rafaela Lima dos Santos, de 17 anos.

O sargento do Corpo de Bombeiros que chegou na casa logo após o nascimento, Douglas Matias da Silva, explica que a corporação foi acionada depois de meia-noite e, quando chegaram, a criança tinha nascido, mas ainda estava ligada à placenta pelo cordão umbilical. “Cortamos o cordão e envolvemos o bebê em um lençol. Já acompanhei outros partos, mas nunca nessa idade gestacional. Foi muito gratificante chegar e ver que a criança nasceu viva”, enfatiza.

Depois do falecimento do bebê, a família e mãe da criança preferiram não gravar entrevista. O bebê será enterrado no Cemitério Municipal de Vilhena na manhã desta quarta-feira (3).

Fonte: G1/RO

 

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