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Médico deixa menino com braço torto após engessar membro de forma errada no HR

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Médico ortopedista que engessou o braço do menino se recusou a dar um encaminhamento para a realização de uma cirurgia corretiva, alegando que o caso é normal 

Circulando pelos corredores do Hospital Regional de Vilhena, nossa reportagem encontrou Givaldo Cardoso Santos, que ao lado de uma criança de 06 anos procurava um ortopedista que no ano passado engessou o braço do menino.

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Em contato com Givaldo, ele contou que no ano passado seu filho caiu e quebrou o braço na escola, o menino que na época tinha cinco anos, foi encaminhado ao Hospital Regional de Vilhena e teve o braço engessado pelo ortopedista A.P., porém, o pai alega que o médico engessou o braço do menino sem colocar no osso no lugar.

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Após a retirada do gesso, a família notou que o menino ficou com o membro completamente torto. Ao procurarem o HR novamente, o pai foi informado que uma cirurgia deveria ser feita para tentar consertar o braço do filho, mas não conseguiu o encaminhamento.

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“Esta é a quarta vez que venho neste hospital atrás de um encaminhamento e não consigo. Estou a procura do médico que fez essa cagada”, disse Givaldo enquanto transitava pelos corredores do hospital atrás do médico ortopedista.

O pai também informou que entrou com uma ação no Ministério Público do Estado de Rondônia, porém, necessitava do encaminhamento do médico, para que o processo desse continuidade. Givaldo também revelou que solicitou uma cópia de registro, de quando o menino deu entrada no hospital para engessar o braço, o fato aconteceu no dia 06/11/2014, mas foi informado que o registro não havia sido encontrado no sistema e que pediram para que ele aguardasse alguns dias.

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No dia 05 deste mês, quando o diretor do hospital, Adilson Vieira Rodrigues, se inteirou que o caso havia sido levado ao MP, encaminhou um documento ao órgão relatando que em consulta ao Sistema Nacional de Regulação – SISREG não foi localizado a solicitação de Givaldo e que a diretoria do hospital tentou por diversas vezes entrar em contato com o mesmo, mas não obteve êxito.

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O pai do menor nega a afirmação do diretor do hospital e garante que recebeu duas ligações de Adilson, e que se dirigiu até o hospital, apresentou os exames e os documentos necessários. “Ele olhou os papéis, falou com outro médico, mas esse médico não me passou o encaminhamento. Então hoje, vim aqui pra ver se consigo esse encaminhamento para levar meu filho a Porto Velho e fazer a cirurgia corretiva”, disse Givaldo.

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Após algumas horas no hospital, Givaldo finalmente conseguiu falar com o médico que engessou o braço de seu filho e saiu decepcionado da sala. “Ele disse que não adianta mexer, olhou o braço e disse que é assim mesmo, que é normal ficar torto. E não quis passar o encaminhamento”. Givaldo agora irá procurar seus direitos e afirmou que não vai deixar o filho ficar com o braço torto, “eu também tenho o meu braço torto, por erro médico. Hoje não posso trabalhar em qualquer emprego, não posso fazer força nesse braço. É horrível, não quero que meu filho passe por isso”, concluiu.

O Jornal Folha de Vilhena deixa espaço aberto, para que a direção do Hospital apresente a versão sobre o caso.

Texto e Fotos: Jesica Labajos

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