Hospital de Urgência de Rondônia
(Foto: Divulgação/Governo de Rondônia)
A Polícia Federal iniciou nesta quarta-feira (15) em Porto Velho a Operação Murídeos, para desarticular um esquema de desvio de recursos públicos federais em projetos do Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconômica (Pidise) de Rondônia. Estão sendo cumpridos 37 mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão. Segundo a PF, estão envolvidos nas supostas fraudes secretários municipais e de estado, servidores públicos e empresários.
O Pidise foi criado pelo governo do estado para gerir verbas repassadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para projetos nas áreas da saúde, educação, segurança pública e gestão.
As investigações revelaram irregularidades nas construções do Hospital de Urgência e Emergência de Rondônia (Heuro) e da Escola Anísio Teixeira.
Conforme informações da página do BNDES, em 2012, foi fechado um contrato no valor de R$ 450,8 milhões com o governo do estado de Rondônia espeficicamente para a execução de projetos do Pidise.
Durante as apurações, a PF descobriu também contratações irregulares de bandas de música pela prefeitura de Porto Velho para eventos culturais na capital.
As investigações revelaram ainda a possível utilização de recursos do estado para custear manifestações de apoio ao governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), em novembro de 2014, quando a Assembleia Legislativa analisava um pedido de impeachment contra ele, decorrente de fatos investigados na Operação Plateias.
Fonte: G1/RO
